segunda-feira, 1 de abril de 2013

... E O CORPO PROVISÒRIO BORMANN

         Continuação; Fundação de Porto Feliz    (Arno Koelnn)
     Para entrar ou sair de Porto Feliz exigem-se passaportes.  Os poucos gêneros  alimentícios que conseguimos trazer para cá, superando grandes dificuldades, somos obrigados a dividir com o pessoal do coronel Maia.  Devido a esta situação desaconselhamos o envio de compradores de terras..."
     Há poucos dias o Dr. Dippon, representante da Empresa, acompanhava até o Rio da Várzea cinco caminhões que transportavam colonos destinados a Porto Feliz.  A direção do emprerndimento de colonização em Neu-Wirttenberg, bem como os eventuais compradores de terras eram da opinião de que a situação já estivesse normalizada na colônia.  Os caminhões foram então apreendidos pelas forças governamentais que tinham por objetivo alcançar a coluna Prestes em Porto Feliz.
     O nível das águas do Rio Uruguai subia,  carregando cosigo toras de cedro que a Empresa havia adquirido de Vacariano e que permaniciam nas barrancas do rio.   Desapareceram misteriosamente, isto é, conduzidas para a argentina por balseiros que conheciam a localização da madeira e as correntezas do rio e que se valeram do estádio de sítio.  Após a perda dos 50 bois se fora também a preciosa madeira!   Estas perdas no entanto diluíam-se aos inúmeros problemas da colonização e a sua total incerteza quanto ao futuro.       (Continuação segue)

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