Continuação; Fundação de Porto Feliz (Arno Koelnn)
Para entrar ou sair de Porto Feliz exigem-se passaportes. Os poucos gêneros alimentícios que conseguimos trazer para cá, superando grandes dificuldades, somos obrigados a dividir com o pessoal do coronel Maia. Devido a esta situação desaconselhamos o envio de compradores de terras..."
Há poucos dias o Dr. Dippon, representante da Empresa, acompanhava até o Rio da Várzea cinco caminhões que transportavam colonos destinados a Porto Feliz. A direção do emprerndimento de colonização em Neu-Wirttenberg, bem como os eventuais compradores de terras eram da opinião de que a situação já estivesse normalizada na colônia. Os caminhões foram então apreendidos pelas forças governamentais que tinham por objetivo alcançar a coluna Prestes em Porto Feliz.
O nível das águas do Rio Uruguai subia, carregando cosigo toras de cedro que a Empresa havia adquirido de Vacariano e que permaniciam nas barrancas do rio. Desapareceram misteriosamente, isto é, conduzidas para a argentina por balseiros que conheciam a localização da madeira e as correntezas do rio e que se valeram do estádio de sítio. Após a perda dos 50 bois se fora também a preciosa madeira! Estas perdas no entanto diluíam-se aos inúmeros problemas da colonização e a sua total incerteza quanto ao futuro. (Continuação segue)
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