sexta-feira, 31 de maio de 2013

RESPEITO PELO PRÒXIMO

       Autoridades sempre se irritam com criticas, autoridades gostam de elogios, não de criticas.
Quem vigia tudo é a sociedade, Um segura, o outro esbanja.
O que podemos fazer diante da realidade que hoje se apresenta? Quem cala consente, quem não fala não apanha!

CIDADE / ASSECIVILIDADE




      Mondaí, uma Cidade industrializada (as maiores indústrias da região você encontra em Mondaí), comercio forte, e agricultura bem organizada. Conta com12 mil habitantes, localizada na Barranca do Rio Uruguai, (ótima visão panorâmica sobre o Rio Uruguai) enfim, Cidade muito linda para se morar.
     Mas, mondaí não foge dos problemas que encontramos também em outras cidades. O desrespeito ao pedestre: pessoas idosas, mulher grávida, com carrinho de bebê, cadeirante e crianças não tem o seu direito garantido, que lhes é garantido por lei o livre "IR" E VIR" pelas calçadas (passeio público), sem obstáculos.
    O dever da construção da calçada é do proprietário do terreno, que usa este espaço para lhe facilitar o acesso a sua propriedade. Porém, para que seja "respeitada" a lei, cabe a administração municipal a fiscalização.  Ocorre, no entanto, que Mondaí não tem um "responsável" pelos serviços de Urbanismo...?

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A OBRA CULTURAL A BEIRA DO URUGUAI

                 ( Continuação Fundação de Porto Feliz - de Arno Koelln -  Mondai)
      No primeiro ano de sua existência, a Empresa colonizadora responsabilizou-se pela escola, mas depois esta deveria manter-se com recursos próprios.  Em agosto de 1925, convocou-se uma reunião para deliberar, na presensa de Erich Schild, sobre a fundação de uma liga escolar.  Erich Schild, genro do diretor Faulhaber, era desde maio de 1925, administrador de Porto Feliz e ao mesmo tempo responsável pelo seu desenvolvimento cultural.   Participaram dessa reunião, em ordem de protocolo: Erich Schild, Wilhelm birkholz, Roberto Blum, Albino Bornholdt, Ricardo Brüggemann, Johann Distler,  Gustavo Fetter,  Huberto Koelln, Christiane Wandscheer e Carlos Glufke.  (com exceção dos dois primeiros, os nomes desses senhores ainda hoje estão representados por seus descendentes em Mondaí).
      Poucas semanas depois fundou-se, com 38 membros, a Liga Escolar de Porto Feliz a qual se associaram as escolas das picadas.   Ricardo Brüggemann foi eleito presidente da entidade escolar e, como regulamento, tomou-se por base da Liga Escolar de Neu-Wiirttenberg.
      Para associar-se à Liga Eacolar, fixou-se a importância de 30 mil réis.  A contribuição anual foi estabelecida em 12 mil réis e, alem disso, cada sócio comprometeu-se a ajudar, com 70 mil réis, na construção da escola.  A cota escolar por aluno era de 6 mil réis, sofrendo abatimento com o aumento do número de escolares de uma mesma família.

sábado, 25 de maio de 2013

PARA REFLETIR

      De acordo com o nosso modo de pensar formamos o modo de nos relacionarmos no grupo, na família e na sociedade.   Quem pode optar por um mau relacionamento também pode optar por um relacionamento bom.   O mesmo que pensa em derrota, poderia pensar em vitória ou triunfo.  Não é preciso enxergar longe para se compreender esta verdade. Quando mudamos os pensamentos mudamos as perspectivas da vida.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A OBRA CULTURAL A BEIRA DO URUGUAI

                  (Continuação Fundação de Porto Feliz)
     No início da colonização, já nos primeiros meses, no dia 15 de setembro de 1924, o diretor Faulhaber inaugurou pessoalmente a escola de Porto Feliz, empossando a jovem professora, Elisabeth Ramminger, em seu novo cargo.  Seu pai era o pastor Karl Ramminges que veio a Porto Feliz como colono e que primeiramente exerceu o cargo honorífico de assistente espiritual.
     A pequena construção, ao lado do barracão de imigrantes, que a Empresa havia colocado à disposição, servia, em dias de semana, como escola e, nos domingos, como igreja.  A 28 de junho de 1925, foi fundada a comunidade evangélica, sendo que, em fevereiro de 1926 esta foi filiada ao Sínodo Riograndense.
     A união entre Igreja e Escola manifestou-se, principalmente, nas festas de Natal de 1924 e 1925, quando os alunos cantaram conhecidos hinos de Natal, declamaram poesias e apresentavam a cena do Natal.  O Coral Masculino cantou sob a direção de Ricardo Brüggemann e a esposa do pastor Ramminger dirigiu o Coral Femenino.  Além disso, violinistas embelezaram a festa.  Vinda de todas as partes da Alemanha e das velhas colônias do Rio Grande do Sul, a grande familia, Porto Feliz, ouvia, em meio à mata virgem, com devoçõção, a mensagem, do menino de Belém
        (continuação segue)
     

quinta-feira, 23 de maio de 2013

DIZIMO, CONTRIBUIÇÂO RELIGIOSA

     Por muito tempo, o povo de Israel contribuiu com 10% de seus rendimentos a serviço de Deus. Hoje em dia, ainda há determinadas igrejas que cobram o Dizimo de seus fiéis, alegando tratar-se de um "Mandamento Bíblico". Por  outro lado, há igrejas como a IECLB, que pedem que seus membros contribuam com valor significativamente menor, porém o suficiente para a manutenção das atividades de suas paróquias e comunidades.   Por que isto acontece?
     É interessante voltarmos aos tempos do Antigo Testamento, quando o dízimo foi criado e onde era praticado.
Segundo a nossa Escritura Sagrada (a bíblia), o povo de Israel descende dos filhos de Jacó, neto "do Pai Abraão". Cada um de seus 12 filhos teria dado origem a uma das tribos que constituíram o povo de Israel.  A cada uma destas foi dado o direito de cultivar a terra e criar animais, exceto à tribo de Levi (os levitas), que ficou responsável, primeiramente, pelos serviços de ornamentação do Tabernáculo; e, num segundo momento, pelos serviços religiosos do Templo de Israél. Desta forma, eram sustentados pelo trabalho das outras tribos, que separavam a décima parte que produziam e o ofertavam a Deus, para ajudar no sustento daqueles que eram responsáveis pelos serviços religiosos.
     É importante lembrar que, inicialmente, Israel era um estado "Teocrático"; ou seja, não tinha outro Rei ou outra autoridade além de Deus.  Sendo assim, o dizimo era o único "imposto" pago pelo povo.  Mais a diante, com a coroação do Rei Saul, passaram a existir três tipos de dízimo:  1. para a Subsistência dos Levitas;  2. para os servidores do Templo;  3. para a "Caridade", com o qual eram atendidos estrangeiros, viajantes, órfãos e viúvas.
       Hoje em dia, no Brasil, os impostos retidos pelo governo  atingem quase 50% da renda do cidadão.
    Diante disto, como uma Igreja séria, a  IECLB compreende que a contribuição do membro deve ser espontâneo, de acordo com o que nos exorta o Apóstolo Paulo: "cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade;  porque Deus Ama ao que dá com alegria".
     A contribuição deve ser um gesto de gratidão e de comprometimento com o trabalho de edificação do Reino de Deus, uma vez que o próprio Cristo nos ordenou: "Ide, fazei discípulos de todas as nações...(Mt 28,19) isto, porém, só é possível se a Igreja tiver condições de trabalhar, pois como sabiamente nos ensinou o apóstolo Paulo:" Como (as pessoas) invocarão aquele em que não crerem? E como crerão naquele de quem nada ouviram?  E como ouvirão, se não há quem pregue?" (Rm 10,14). Assim é necessário que a Igreja Cristã tenha condições e recursos para fazer o Evangélio chegar a todas as pessoas...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

A OBRA CULTURAL A BEIRA DO URUGUAI

         Continuação Fundação de Porto Feilz    (Escrito por Arno Koelln Mondaí)

     Em Porto feliz, os colonos apenas receberam a quantidade de terra que eles conseguiriam cultivar com a força de suas familias.  A especulação de terras deveria ser evitada, por isso o contrato de compra exigia que se construíse na terra adquirida, dentro de dois anos.
     Quanto ao estilo das casas, Faulhaber dizia;  "as residências ideais devem possuir uma varanda, por causa do clima e também porque uma casa sm varanda antes parece ser uma gaiola".
     Já há cinquenta anos, Faulhaber era totalmente contra a derrubada da mata nos declives e morros, pois "a chuva rapidamente leva a terra fértil, restando apenas a rocha nua.  Não basta que existem homens com carecas?"   Os morros coberto pelas matas, em torno de Porto Feliz, deveriam ser poupadas e servir de parque natural, com caminhos para passeios, lugares para pique-niques e belvedores.
     O diretor e sua esposa viam a chave para o desenvolvimento do país, naquilo que torna a vida digna e ser vivida", ou seja, no desenvolvimento intelectual.   Porto Feliz  deveria ser edificado sob o modelo de Neu-Wirttenberg e o maior desejo do casal Faulhaber era o de continuar o seu trabalho cultural de maneira mais ampla na beira do Uruguaí.
     Escola e Igreja já sempre estiveram intimamente ligadas.   No plano de colonização da Empresa Chapecó-Peperi Ltda., Porto feliz estava prevista como colonização evangélica e, rio abaixo, Porto Novo (Itapiranga) como católica.  Com a homogeneidade das colonizações, a dispersão das forças de desenvolvimento poderia ser evitada, pois uma comunidade forte implica numa escola viável.
     (Continuação segue só a partir de 21,05,13)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

DIA DAS MÂES E SUA ORIGEM

          Data consagrada para festejarmos aquelas a quem devemos a vida, que constituem o objetivo do mais puro amor humano e que contribuem anonimamente para o aperfeiçoamento moral de uma sociedade.   Quem primeiro idealizou a comemoração desse dia foi a americana Ana Jarvis, professora primária de Webster, na Virgínia Ocidental, ao transferir para todas as mães do mundo a homenagem que seus amigos prestaram, no segundo domingo de maio de 1907, à memoria de sua mãe,  Anna Reeves Jarvis.   Uma placa comemorativa existente na Igreja Episcopal de Grafton, West Virginia, assinada a primeira celebração pública do Dia das Mães, em 10 de maio de 1908.   Posteriormente, em maio de 1914, o Presidente  Woodrow Wilson (1856-1924) assinou um decreto que oficializou o Dia das Mães nos Estados Unidos da América, a ser festejado no segundo domingo de maio.   No Brasil, coube à Associação Cristã de Moços de Porto Alegre a iniciativa de introduzir a menção dessa data, promovendo, em 1919, uma solenidade, da qual foi presidente o falecido escritor Álvaro Moreira  e a oradora oficial a poetista  Júlia Lopes de Almeida (1862-1934).  A artir daí, o Dia das Mães passou a ser festejado em outros Estados Brasileiros, até que, em junho de 1931, a presidente do ll.o Congresso Internacional femenista, Allice Toledo Tibiraçá, dirigiu ao Presidente Getúlio Vargas (1883-1954) uma mensagem solicitando a oficialização da data.  Pelo Decreto Nr. 21.336, de 5 de maio de 1932, o presidente da República instituiu em todo o Pais o festejo do Dia das Mães a ser observado no segundo domingo de maio.   Mais tarde, em 1947, essa data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica no Brasil peloCardeal- Arcebisbo do Rio de Janeiro, Dom Jaime de Barros Câmara.
                                                            MENSAGEM
      Mãe é um ser que ameniza todas as nossas dores, que dessipa todas as nossas tristezas.   Deus nô-la concede para que ela, com os seus beijos, coloque uma gota de mel no amargador da nossa vida.

 

domingo, 5 de maio de 2013

INÌCIO NA MATA VIRGEM (continuação)

              Continuação: Fundação de Porto Feliz de Arno Koelnn
     Aos poucos foi chegando nosso enchoval, o qual foi transportado de Neu-Wirttenberg até o Rio da Várzea por carroças e de lá com canoa até a sede Porto Feliz.  Os volumes maiores foram desempacotados.   Em primeiro lugar foram carregadas as peças menores pelo nosso cavalo, num selim de carga de construção própria, através da picada.  Foi preciso aguardar a conclusão de um caminho para que se pudesse transportar os utensílios maiores na carreta.  Isto aconteceu um ano depois. 
     Aos poucos a colônia foi se tornando mais familiar e quase a cada dia surgia algo de novo;  um pequeno galinheiro, uma horta e o parreiral de uvas.  A capoeira ao redor das casas ia desaparecendo e na primavera derrubamos o primeiro mato.  O progresso era conseguido com muito esforço, pois nossa experiência nesses trabalhos era limitada.
      Até a primeira colheita a comida era primitiva e escassa.  A carne que comíamos só era de aves que caçavamos, quais sejam papagaios ou, de vez em quando, um inambú. A farinha de trigo e o açucar eram escassos, mas em pouco tempo tínhamos nossa cana-de-açucar, e a farinha de milho era misturada com carás ou mandioca com o que tornava-se mais mole.
       Ainda recordo-me muito bem do sentimento agradável que tive, quando comíamos o primeiro milho verde da própria colheita..."   (fim depoimento de Paul Ramminger) Segue fundação de Porto Feliz.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO AMOR PARA SERNOS FELIZES

        Sentir que estamos integrado e que podemos participar das decisões que nos dizem respeito;

sexta-feira, 3 de maio de 2013

INÌCIO NA MATA VIRGEM (continuação)

         Fundação de Porto Feliz, depoimento de Paul Ramminger, escrito por Arno Koelnn, Mondaí.
     Ninguém de nós sabia como afiar os dentes da serra e assim levamos um dia inteiro para executar esse trabalho.   Fabricamos um macete pesado e com o auxilho de uma cunha pretendíamos dar inicio à confecção das tábuas.  Porém, apesar das fortes batidas a cunha não atravessava a madeira, trancando, não sendo possivel extraí-la, a não ser com cortes de machado.   Estas árvores portanto não servia, e tivemos que fazer mais duas ou três tentativas até que finalmente encontramos  uma que lascasse facilmente.  As táboas obtidas do tronco eram acabadas até que ficassem prontas para serem pregadas.
     A estrutura da casa foi construída de madeira roliça e as taboinha para o telhado foram lascada da mesma forma como as táboas,  só que eram mais curtas, de 60 cm aproximadamente.  Ficamos muito orgulhosos ao ver nossa casa concluída, já que o inverno acompanhado dos meses de chuva já tinha começado.   Com rapidez ficamos conhecendo todos os tipos de madeiras e que as qualidades para as diversas finalidades.  A construção da segunda casa,  na qual passariam a morar os pais e as meninas, foi mais fácil.    (continuação segue)

INÌCIO NA MATA VIRGEM (continualção)

        Fundação de Porto feliz; de Arno Koelnn Mondaí.
     No dia seguinte iríamos inspecionar nossa terra na Linha Barra Escondida.  Toda a familia seguia pela picada, rio abaixo, até chegarmos a um riacho que atravessamos passando sobre o tronco de árvore que alcançava de uma margem à outra.  No outro lado ficava nossos dois lotes coloniais, com uma pequena parte de mato já derrubado,  mas onde a capoeira já crescera novamente.  Descansamos em cima de um tronco de árvore no meio da selva e ainda hoje vejo a imagem de minha mãe que, encarando a mata virgem, não resistiu às lágrimas.  Nunca esquecerei esta imagem. Ela certamente pressentiu o que iríamos sofrer até alcançar um razoável bem estar.
     Nós "homens" logo começamos a limpar um lugar para ali erguer uma barraca em que iríamos viver nos próximos meses até que seria possivel construir uma casa.   O resto da familia, a mãe com as duas meninas, permaneciam durante este tempo na casa de nossos conhecidos na sede da colonização.  Finalmente construímos o nosso primeiro rancho, porque a familia pretendia viver em conjunto o mais breve possível.  Não podíamos cogitar em construir com táboas, ainda que existisse uma serraria na vila.  Tornava-se impossível o transporte da madeira devido a inexistência de uma estrada. Desta maneira tivemos que lascar troncos de àrvores de forma artesanal para fabricar nossas táboas.  Como não possuíamos nenhum conhecimento da madeira apropriada, este trabalho tornou-se bastante fatigante.  Primeiro procuramos um tronco bonito e reto que depois de derrubado com muito trabalho, foi cortado em pedaços de um metro de comprimento na esperança de que essa madeira rachasse facilmente.  (continuação segue)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

EM NOSSO PAÌS JÀ TEMOS RELIGIÔES PARA DAR E VENDER

        Um missionário pretendendo pregar o cristianismo em uma localidade onde não havia adeptos dessa religião, dirigiu-se às autoridades locais, pedindo licença para falar ao povo.  Elas o receberam muito cortesmente e lhe disseram mais ou menos o seguinte:
-em nosso país já temos religiões para dar e vender; por isso mesmo não estamos muito interessados em aceitar qualquer religião nova.   No entanto, gostaríamos de ver quais os tipos de homens que sua religião pode produzir.  Isso, realmente, nos interessa.
     Sem dúvida alguma as autoridades locais que assim agiram, embora não conhecessem o cristianismo, estavam usando exatamente do critério estabelecido por Cristo para os méritos da religião: queriam ver os frutos que ela produz.