quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Viagem a Alemanha em 1987

      Ainda em 1987 minha esposa Ignez e eu Elimar Bader, acompanhados por um primo meu, morador do Sul da Alemanha, Manfred e Hedwig Leuze, estivemos em Berlim, data que coincidia com a comemoração dos 750 anos de fundação da Cidade de Berlim. 
             Na mesma oportunidade cruzamos a linha divisória entre Berlim Ocidental e Berlim Oriental
demarcada pelo Murro da Vergonha - se dizia na época- que pouco tempo depois fora derrubado para alegria dos alemães.

ÙLTIMOS EMPECILHOS (continuação)

    Fundação de Porto Feliz  (Continuação) Arno Koelln - Mondaí
     Pela situação criada, um procedimento violento não teria dado bom resultado, pois fatalmente teria causado grandes prejuízos à colonização.   Mas o problema tinha que ser resolvido, e sendo após longas e desagradáveis discussões.  Vacariano recebeu sessenta contos como pagamento por suas posses situadas na desembocadura do Rio das Antas, do Lajú e em diversos outros pontos na costa do Uruguai.  Pelo restante do seu inventário, ou seja oitenta e quatro bois, quinze mulas e doze canoas, além de aproximadamente mil troncos de cedro já derrubados, encontrados na barranca, no mato ou já em forma de balsa, mais quarenta contos.  A firma Maia, de Passo Bormann, encarregou-se dos cedros restantes de Vacariano.
     Com esse preço de compra, verdadeiro absurdo na época, acreditou-se ter eliminado o último empecilho que pudesse travar a esperançosa evolução da colonização.  Os sócios esperavam poder ingressar na comercialização da madeira.  Entretanto, não o conseguiram, pois novos imprevistos surgiam.     Continuação segue) 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A CONSCIÊNCIA ORIENTA?

Pastor e Escritor Silvio Meincke
Pedisos para livros,telefoes:
(51) 3588,2803 ou (51)8111,0189
E-mail:silviolivros @gmail.com

    A CONSCIÊNCIA ORIENTA O DIA - A - DIA DE UMA PASSOA? 
     Nelson Müller é um pequeno agricultor gaúcho que mora nos seus vinte hectares de terra.  Acompanhou os seus colegas nos protestos contra o baixo preço do leite.  Entrou em dúvida quando um grupo menor e mais radical resolveu atacar o caminhão de uma das empresas de lacticínios para tombá-lo e atear-lhe fogo.  Sua consciência manifestou-se e não permitiu que acompanhasse o grupo nessa ação radical.
     Nem sempre a voz da consciência se manifesta de maneira tão claramente perceptível. No dia-a-dia de Nelson Müller, ela está sempre presente, mas de forma velada, como pano de fundo das suas ações, quando ele planta sua lavoura, quando faz a sua colheita, quando vende os seus peodutos, quando ajuda nas festas da sua comunidade, quando se diverte com seus colegas e amigos, quando vota nas eleições. Sua consciência acompanha-o silenciosa, sem aparecer muito, sem fazer-se perceptível, mas sempre dá orientação aos seus atos.  Foi  naquela situação de conflito que ela se manifestou com força e tornou-se evidente, quando ele saiu dos afazeres corriqueiros da sua rotina, quando surgiram contradições entre as suas convicções e as exigências dos seus companheiros.
   

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ÙLTIMOS EMPECILHOS (continuação)

     Fundação de Porto Feliz, continuação (Arno Koelln)   
Vacariano estava ciente de suas vantagens e preferênciais.  Em breve colaborou com homens de influência de Passo Bormann, que tinham contratados com o Governo Estadual para a exploração da madeira.  Sua posição se afirmava.  A colonização em andamento só fortaleceu o seu empreendimento, pois tornou-se subdelegado de polícia.  Sem fazer caso, mandava derrubar madeira nas regiões onde os agrimensores trabalhavam na divisão das terras em lotes coloniais.  Fazia o que bem entendia.   Ignorava-se em Florianópolis que o subdelegado , Coronel  José de Oliveira se identificava com o comerciante de madeira Zeca Vacariano.  Uma vez descoberta a trama, o mesmo foi despedido no início de abril, e Frederico Kloschewski foi nomeado subdelegado, porém sua nomeação somente chegou no mês de junho, após muitas cartas e telegramas vindos de Neu-Wirtenberg e de Carazinho.
     Quando o subdelagado de polícia Kloschewski tentou impedir a derrubada ilegal de árvores em colônias vendidas, Zeca Vacariano passou a ameaçar Porto Feliz com um ataque.  (continuação segue)

PATRIMÔNIO HISTÒRICO CULTURA MONDAÍ


       Estas casas estão situadas bem no centro da Cidade  de Mondaí. portanto, não podem ficar de fora a serem concideradas béns do Patrimônio Histórico Cultural de Mondaí!  Esperamos uma atitude por parte das Autoridades Municipais a criarem uma lei municipal que permita seu Tmbamento imediáto!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

ULTIMOS EMPECILHOS (continuação)

   Continuação Fundação de Porto Feliz  (Arno Koelln)
     Sobre o já citado Zeca Vacariano, chefe dos balseiros, que já antes do início da colonização se alojara na desembocadura do Rio das Antas, circularam ainda hoje, diversas lendas e histórias. Pessoalmente contou que, antes de fixar-se no Rio das Antas, conseguiu parar e saquear um trem, para com isto poder pagar os ordenados atrazados de seus operários na construção de estradas, sobrando desse ato de violência, quarenta contos de réis, capital empregado para iniciar seu comércio de madeira no Rio Uruguai.
     Trabalhadores jamais lhe faltaram.  Quase todos eram criminosos e foragidos da polícia.  Diziam confiantes: "onde não há acusador, também não há juis".  A mata virgem oferecia completa segurança, tanto é que as palavras: "Deus é grande, porém o mato também!" (alguns chegaram a dizer "maior ainda") transformaram-se em provérbio, num dito popular.  (Continuação Segue)

Uma noite em Paris- Bairro Pigale em 1987

Em Paris fomos até a Torre Eifel, divemos a oportunidade de subir até seu ultimo espaço de onde se podia ver as direções e distância, Rio de Janeiro, por exemplo; em linha reta ficaria a 9000 Kl.

A frente da Torre, juntamente com minha Esposa, vimos o filho de uma prima minha que nos acompanhou nesta viagem.
Numa noite em Paris, mais precisamente no Bairro Pigale, conhecido mundialmente por suas casas Noturnas tomamos o nosso chopinho geladinho em copos um poco maiores do os comuns (somos os primeiros da direita para a esquerda)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Cemitério da Cidade (Proprietário - misto)

     Dizia o Presidente Lula um Dia desses:"Descobri que é mais fácil governar para os pobres, porque estes se contentam com pouco"!
      A primeira foto acima nos mostra a presença de pessoas numa reunião realizada dia 21,02,13 as 19,30H na casa da Cultura de Mondaí, convocada pela Comissão mista, encarregada para resolver os problemas existentes em nosso Cemitério.
       A segunda foto (mais em baixo) nos mostra - mais a esquerda - parte do Cemitério  onde deve se dar a continuidade das sepulturas que, hoje (parte) ainda se econtra em capoeira. Pois o restante do Cemitério já se encontra lotado.
    A passividade  e o comodismo de parte de nossa sociedade em relação ao cemitério, conclua-se que  também esses são fáceis de governar, pois não se preocupam onde e como este local se encontra quando serão enterrados(os que ficam que se viram)!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Patrimônio Histórico e Cultural

     O município de Mondai assistiu, ao longo das décadas, a destruição de várias peças, sobretudo arquitetônicos, cujo valor histórico e cultural eram inestimáveis.
    Recentemente, imóveis de valor arquitetônico para a memória e de interesse turístico de Mondaí vieram abaixo, além de muitos outros que jazem abandonadas, sem qualquer proteção que lhes possa assegurar a perpetuidade para as gerações vindouras.
     Os erros do passado, em que não existia a visão conservacionista, não podem ser admitidos no novo milênio.
     Tão pouco a exploração imobiliária e o comercio clandestino de antigüidades podem prevalecer numa sociedade culta e civilizada.  Os prejuízos ocorridos são irrecuperáveis, cumpre à atual e às futuras administrações do Município conservar, preservar, e sobretudo criar mecanismos para que a especulação seja dirigida para o bem futuro, respeitando o passado e seus valores, legados que fizeram e fazem de mondaí uma cidade moderna e, respeitadora do Patrimônio Histórico e Cultural de Mondaí.
     No entanto, cabe  a administração Municipal criar o Ipham (Instituto de Patrimônio Histórico e artistico Municipal). É o que a sociedade está aguardando com muita ansiedade

ULTIMOS EMPECILHOS

      Continuação Fundação de Porto Feliz  (Arno koelln Mondaí)
     Após diversas viagens de Faulhaber a Florianópolis e Curitiba e após repetidas e complicadas negociações, fez-se finalmente o acordo da "Questão de Terras".  O estado de Santa Catarina confirmara à Companhia Ferroviária a posse  das terras em litigio no município de Chapecó, com exceção da parte já reservada à "Companhia Oeste Catarinense" e à firma Bertaso, Maia & Cia.
     No contrato definitivo, assinado a 28 de abril de 1924, no Rio de Janeiro, a Empres Chapecó-Peperí Ltda. recebeu para colonização as treze mil colônias, cada qual com 25 hectatres, entre o Rio das Antas e o Peperí-Guaçú, assim como a área entre o Rio das Antas e seu afluente, o Rio Sargento.  Esse contrato trouxe para o empreendimento colonizador a solução para as incômodas questões de terra, e, ao mesmo tempo, a garantia de sua constitucionalidade assegurada pelos estados de Santa Catarina e Paraná e por duas companhias financeiramente bem situadas: da Companhia Ferroviária São Paulo- Rio Grande e da Brazil development and Colonizadion Company.  Em vez de uma perspectiva totalmente incerta que pairava sobre colonização iniciada, estavam dadas as condições básicas para o desenvolvimento normal da colônia.  O Diretor, no entanto, não pôde se dar ao luxo de gozar um momento de tranqüilidade, pois já se previa um novo empecilho de grandes proporções.
        (continuação segue)  

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

E A ODISSÉRIA DO BARCO A MOTOR "OTTO"

   Continuação Fundação de Porto Feliz (Arno Koelln)
   
     Saiu-se à procura de peças sobressalentes para os reparos.  O pastor Weidemann e a firma colonizadora Luce, Rosa & Cia, de Itá, puderam socorrê-los.  O nível do rio, porém, baixava rapitamente.  Em vista disso, decidiu-se descer o rio à força de remos, apenas com metade da carga.
     Diante deles havia nada menos que trinta e duas corredeiras.  Não havia a possibilidade de conseguir um prático que conhecesse o rio, pois os que havia, ainda não tinham voltado da Argentina, para onde tinham seguido com balsas de madeira.  Asim aconteceu que o barco entrou no redemoinho "Mulato" e por pouco não foi a pique.  Depois de várias reviravoltas, o barco conseguiu escapar.
     Na foz do Rio Chapecó, o barco "Otto" encalhou, sem esperança de poder prosseguir. Diante deles a perigosa "Corredeira Comprida".  E o rio contava com pouca água.  Apareceu um caboclo, que morava solitário por ali, com sua pequena canoa para ajudá-los.  Fazendo várias viagens, conseguiu transportar a pesada carga até o seu rancho e "Otto" desencalhou.
     Finalmente, junto à embocadura do Rio da Várzea, eles puderam entregar o comando do barco aos corajosos irmãos Veit e Sepp Porsch.  E Porto Feliz persistia no meio adverso, tal como os regressantes se haviam virado.  Pois Deus ajuda os destimidos.
(continuação segue). 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Criação Paróquia de Mondaí



A fundação de Porto Feliz (Mondaí) aconteceu em 20 de maio de 1922.   Um grande número de colonos vieram nos anos de 23 e 24.  Como Porto feliz éra para ser uma colônia evangélica, o Sínodo Riograndense quis informar-se desde o início sobre esta colonização, no oeste catarinense.  Então o Pastor.   Mummelthey fizera uma longa e difícil veagem de Monte Negro a Porto Feliz.  De volta a sua Paróquia enviou uma carta as lideranças de Porto Feliz, que dizia o seguinte: Na reunião do Sínodo, convocada para 27-29 de abril, hei de recomendar calorosamente a nova colômia.  
     A formação da comunidade foi mais demorada.  Em 28 de junho de 1925 apresentou-se os estatutos e em seguida foi fundada a Comunidade Evangélica de Porto Feliz e, filiado ao Sínodo  Riograndense em 30 de de Dezembro de 1926, que, em seguida, passou ao Status de Paróquia. ( a primeira casa paroquiál foi construída aina na década de 30.)
     Em seguida outras comunidades foram criadas e afiliadas à Paróquia de Mondaí,  como: Lajú, Piraju, Pinhal (Iporã de Oeste), Linha Antas, Mondaizinho e Linha Taipa.
     Posteriormente surgiram as comunidades de Vila Oeste (São Miguel do Oeste), Bandeirantes, Guaraciaba, Pinheiros, Cedro (São José do Cedro), Romelandia, Tobias, Índios, Guarujá do Sul, Salgado Filho e Palmassola
     Estas foram as comunidades atendidas pela Paróquia de Mondaíu, e o Pastor fazia suas visitas - até fins de 1952 montado numa mula- quando, então, a Paróquia adquiriu seu primeiro veículo motorizado, um Jipe com tração nas 4 rodas. (continuação segue)   
                                                   
                                                                                                                                            

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

E A ODISSÈIA DO BARCO A MOTOR "OTTO" Cont.

Continuação Fundação Porto feliz:
     EmBarros, uma pesada carroça e dez pois os aguardavam para o prosseguimento da viagem.  Restavam ainda sessenta quilômetros até o Uruguai.  Entretanto, principiou a chover e as rodas da carroça comesavam a se enterrar na lama.  Avançava-se metro a metro, até que os bois não tinham mais forças para prosseguir.  Como num pessadelo, diziam: "Nós chegaremos tarde demais."  Queriam tocar em frente, mas nada adiantava.  Inúmeras vezes a carroça ficava atolada em mais de metro de lama.  Sem o esforço e prática do mestre Schüler não tería sido possível arrancá-la daí.
     Finalmente, depois de grandes sacrifícios, avistou-se o Uruguai.  Com toda a pressa, o barco foi alcatroado para torná-lo impermeável.  Mas com a viagem experimental surgiram novas complicações.  O motor falhou e não mais funcionou.  Em razão da quebra de uma válvula, a bomba de óleo falhara e um rolamento apresentava defeito. Continuação segue   (de Arno Koelln, Mondai)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013



Almoço de confraternização com familiares Bader:
Ignez Bader, (Elimar Bader - como sempre - fotógrafo não aparece), Claudia Henkel, Richard Bernardi, Dieter Bader, Jeferson Neitzke, Priscila Neitzke, Pedro Bader e Ivanise Knapp.

Para nós sempre é um momento de alegria poder contar entre nós com familiares., neste caso são: filho e netos.

Esperamos que estes momentos possam, ainda se repetir muita e muitas vezes.

Elimar (fotógrafo amador), com 78 anos e sua esposa com 72 anos, o que nos leva crer que serão muitas as oportunidades de confraternizarmos juntos e, com sereteza, com os demais filhos: Romi Bernardi Milão Itália, Rubem Bader Pomerode SC. com seus rspectivos familiares.  Um abraço para todos...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

...E A ODISSÈIA DO BARCO A MOTOR "OTTO"

Continuação Fundação Porto Felis escrita por Arno Koelln - Mondai
     Há pouco tempo, fora construído, em Carazinho, um barco a motor.  Um técnico de Porto Alegre construíra o barco a pedido da Empresa de Colonização.  O barco, de dois metros de largura por nove de comprimento e equipado com um motor de marca "Otto" de vinte e cinco HP, seria empregado no transporte de passageiros e de carga entre Porto Feliz e o Rio da Varzea, tão logo a situação política voltasse a tranqüilizar-se.
     Na casa do Diretor, em Neu Würtenberg, a luz permanecia acesa até altas horas da madrugada.  Porto Feliz estava ameaçado pela fome.   Devia-se tomar atitudes imediatas.
     Faulhaber ponderava: "Hà uma possibilidadse: a de que o barco "Otto" seja posto a serviço, para romper o bloqueio.  Seria necessário contornar a zona acupada pelos revoltosos, carregá-lo com gêneros de primeira necessidade e descer o Rio Uruguai.  Querem arriscar?"
     Brüggemann e Mayntzusen estavam preparados. Só que era preciso agir sem perda de tempo.  Haviam deixado Porto Feliz já há duas semanas.
     As compras, em Carazinho foram feitas às pressas.  Mas inicialmente a ferrovia não dispunha de vagão que transportasse o barco até a estação de Barro.  Tudo era incrivelmente difícil e exigia tempo.  E as preocupações com a situação de Porto Feliz desgastava os nervos dos envolvidos.
     Finalmente, depois de mais de duas semanas, seguiram viagem para Barro.  Foram acompanhados pelo prático Jacob Schüler, detido em Neu Würtemberg devido à revolução, e pelo colono João Wermann que queria a qualquer custo retornar as suas terras em Porto Feliz. (Continuação segue)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

CAVALEIROS DESTEMIDOS

       Continuação Fundação de Porto Feliz (Arno Koelln)
     Brüggeman e Meyntzusen acreditavam que, chegando a Palmeira, então ocupada pelos legalistas, não havia mais problemas para eles. à recepção, porém não foi nada amigável.  Como os cavaleiros vinham diretamente das bandas do inimigo, só poderia tratar-se de amigos dos maragatos ou de espiões.  Eles deveriam ser presos, mas mais uma vez a sorte esteve a seu lado.  Um negociante palmeirense, chamado Komann, era amigo de Brüggemann.  O mesmo apresentopu-se à oficialidade e logo a situação foi resolvida favoravelmente.  Disseram-lhes:"vocês querem chegar até o Diretor Faulhaber em Neu Wiettenberg?  Mas naturalmente." 
     O nome de Faulhaber era conhecido e gozava de bom conceito.  A oficialidade sabia que este nome representa a "Auto-Defesa" dos colonos que se constituía de mil homens, garantindo a retaguarda das tropas legais.  Tiveram a permissão de seguir viagem de automovel até Neu-Wirttenberg.  (continuação segue) 
 

AVÒS, FILHA E NETAS

          Luíza Bader, Ignez Bader, Elimar Bader, Priscila Bernardi, Romi Bernardi e Fernanda Bader

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

CAVALEIROS DESTEMIDOS (continuação)

          Continuação; Fundação de Porto feliz (Arno Koelln)
     Felizmente encontravam-se entre os revoltosos algumas pessoas que haviam trabalhado como auxiliares de Büggemann nos serviços de msdição de terras em Erval Seco.  Por acaso o sr. Ricardo não fora sempre muito gentil com eles?  Era a hora de ajudarem o seu antigo patrão, retribuindo a bondade deste para com eles.
     Em conseqüência disso, no terceiro dia, o Coronel resolveu o caso, dizendo: "Vocês estão livres e podem fazer o que acharem melhor.  Infelizmente, porém, não posso dar-lhes garantias quanto ao transporte de mantimentos, pois nós estamos em guerra e os meus soldados também têm fome."
     Com uma recomendação escrita pelo Coronel, eles cavalgaram em direção à Palmeira, mas já depois de poucas horas, repetíu-se tudo. Entretanto, também ali, depois de alguns dias de prisão, eles foram liberados, mas, pouco antes de chegarem a Palmeira foram presos pela terceira vez, pelas mãos de um general que mantinha cerco à cidade.  Desta vez, por motivos óbvios, foi bastante difísil para o general tomar a decisão da libertação dos dois homens vindos de Porto Feliz. (continuação segue)  

PAIS E FILHOS, RUBEM, ROMI E DIETER BADER


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

CAVALEIROS DESTEMIDOS (continuação)

     Fundação de Borto Feliz (continuação - Arno Koelln)
     Brüggeman, com trinta e três anos de idade, e Mayntzusen, com vinte e cinco, montaram em seus cavalos e passaram para o outro lado do Rio Uruguai, sumindo na picada do Prado e só reaparecendo na casa de Antônio Zanata. Este pôs as mãos à cabeça: "ir de encontro aos maragatos? isso é loucura! Vocês estão arriscando suas vidas."
     Os dois, porém, não se deixaram desviar do seu intento, prosseguindo viagem.  Nas proximidades já andavam os sentinelas dos revolucionários.  Os dois cavaleiros foram presos e conduzidos a um quartel-general, num matinho próximo. O comandante, tratado por coronel e que parecia muito consciente de sua dignidade, passou a interrogá-los.  Para ele a situação estava evidente desde o início: já que são dois homens razoavelmente vestidos e montados a cavalo, trata-se de dois inimigos, ou seja, chimangos, que lhe haviam caído nas mãos.  Entretanto os pioneiros retrucaram-lhe que nada queriam saber de política e de revolução, que apenas estavam a caminho de Neu-Wüttenberg, a fim de buscar alimentos para os trabalhadores, suas mulheres e crianças que se encontravam na nova colonização, do outro lado do Uruguaí.  Pediram-lhe que lhes deixasse livre passagem para que pudessem trazer uma carroça cheia de mantimentos. O Coronel sorriu, acenando negativamente.
    (continuação segue)

 

LEONISMO EM MONDAÌ

35 anos de Leonismo em Mondai- 4 vezes presidente

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CAVALEIROS DESTEMIDOS

              Funação de Porto Feliz    (continuação)
     No Rio Grande do Sul lavrava a revolução.  Os rebeldes encontravam-se entre "Boca da Picada" e Palmeira.  Entretanto prosseguia-se com os trabalhadores de construção à margem direita do Uruguai.
     No início de agosto de 1923, a serraria foi posta em funcionamento, sob a direção do competente técnico Frederico Kloschewski.  Ela começava a fornecer a madeira necessária para a construção de casas e pontes.   Os serviços de medição de terras e construções de estradas continuavam mata a dentro.  Devido à afluência de refugiados vindos do Rio Grande do Sul, não faltava a mão-de-obra.   Entretanto o fornecimento de mantimentos tornava-se cada dia mais crítico.
     As regiões de Iraí e Rio da Varzea haviam sido saqueadas.  Bepi Tato, que até então trazia farinha e banha transportada em lombo de burros através da picada do Prado, há muito tempo ficara ausente.  O sal e a banha foram racionadas.  A situação parecia não ter saída.  Aí dois homens tomaram uma resolução audaz, logo posta em prática.  (onti. segue) 
       

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Foto Aus Brasilien:

       In Brasilien gibt es noch Tier  Freunde

DECEPÇÕES E PREOCUPAÇÕES (continuação)

         Continuação: Fundação de Porto Feliz.
        Como se não bastassem as preocupações com Palmeira e os revolucionários, o desentendimento por causa do direito de posse das terras da região de Chapecó tomava formas cada vez mais perigosas, principalmente após o aparecimento da "Empresa Colonizadora Oeste Ltda".
      A Companhia Ferroviária confiava no julgamento da justiça federal no Rio de Janeiro, mas a "Oeste" tinha o Estado a seu lado, obtendo em Florianópolis o embargo dos trabalhos da "Chapecó-Peperi Ltda." , na região do Rio das Antas.
      Cartas e telegramas de conteúdo contraditórios, vindos de Curitiba, Rio e Florianópolis, amontoavam-se sobre a mesa do diretor e precisavam ser respondidas.  Nas conferências dos sócios pairava a assustadora interrogação: "podemos continuar com a colonização nestas condições?"
      Dr. Azambuja, o advogado e sócio da Empresa, aconselhou abandonar o empreendimento e exigir da Companhia Ferroviária uma alta soma de indenização.
      Faulhaber escreveu numa carta: "devido à confiança em mim depositada, colonos de Neu-Wittenberg aceitaram terras em Porto Feliz, abriram roças e muitos já iniciaram com a construção da casa, preparando-se para levarem suas familias.  A fortuna prometida pelo Dr. Azambuja para cobrir o prejuíso sofrido, não me indeniza da desagradável situação em que me encontro como colonizador e que me oprime diariamente e a toda hora.  Mas, apesar disso, continuarei dirigindo a Empresa enquanto meus nervos o permitam."    (continuação segue) 

FILANTROPIA;

       
Filantropia: É dar o peixe a quem tem fome.
Responsabilidade social: É ensinar a pescar.
Sustentabilidade: É cuidar da qualidade da água do rio, das matas ciliares, evitar a erosão e trabalhar para que nunca falte peixe no rio.   (Autor desconhecido)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

DESEPÇÕES E PREOCUPAÇÕES

     Continuação Fundação de Porto Feliz (Arno Koelln)
     Os contatos entre as direções de Neu-Wittemberg e de Porto Feliz nuitas vezes foram interrompidas durante alguns meses, devido à guerra civil.  Mensageiros corajosos como Adolf Fritz e Wilhelm Gaertner conseguiram ultrapassar as fileiras partidárias dos chefes guerreiros, levando as cartas, mas ficando expostos a sérios perigos.
     Após desimpedida a estrada, o Diretor Faulhaber viajou para Palmeira, a fim de lá receber do engenheiro Webering o tão esperado mapa do primeiro perímetro de Porto Feliz. Depois de minucioso exame, constatou-se que os cálculos analíticos da superfície não eram exatos.  O mapa estava incorreto e impreciso, sendo imposível mandá-lo a Curitiba.
     Webering, que ingressara com o negociante palmeirense Francisco Martins como sócio do empreendimento colonizador, não enviara seus melhores homens para efetuarem os levantamentos, porém estes custaram muito dinheiro.
     O ingresso dos palmeirenses na sociedade, que tinha em vista a construção da estrada do Prado, começavam a contrariar o objetivo almejado.  Os desentendimentos foram inevitáveis e tiveram como conseqüência a saida imediata dos dois sócios.  Webering e martins exigiram a devolução imediata, em moeda, de suas participações na sociedade, bem como uma elevada remuneração dos serviços prestados, das medições mal feitas.  A situação criada provocou inúmeros incômodos e resultou em grande perda de tempo e dinheiro. (continuação segue)