Na manhã seguinte seguimos em densa neblina rio acima até o porto. A pós muitos gritos e tiros fomos notados por dois homens que remavam uma barca em nossa direção. Esta barca consistia de duas canoas sobre as quais foram pregadas tábuas, mantendo-as interligadas. Apenas havia lugar para os cavalos e para nós, estando esgotada sua capacidade.
Nossos familiares já nos aguardavam na costa de Porto Feliz. Eles haviam chegado na noite anterior e desta forma a família estava novamente unida. Nos primeiros dias moramos na casa de conhecidos já residentes na vila. No barracão dos imigrantes, pertencente à Empresa, não havia mais lugar, estava completamente lotado.
No primeiro dia fomos tomar contato com as condições de vida da população ainda reduzida. Havia uma grande derrubada na área do porto; ali iniciava uma rua até a serraria localizada onde hoje está a casa da viúva de Theobaldo Brust. Esta rua hoje tem o nome de "Rua do Engenho". Quatro ou cinco casas já estavam construídas, outras tantas em construção. Em algumas ruas eram executados trabalhos de deslocamento de terras, a mairia no entanto eram picadas alargadas que passavam pelo mato. No local onde hoje temos a praça Schüller havia um grande taquaral. (continuação segue) Livro de Arno Koelnn
Nenhum comentário:
Postar um comentário