ONDE SE CANTA...

Nome: Elimar Artur Bader
Data nascimento: 03,08,1934
Escolaridade: 3o. serie Primário
Profissão: Comercio / Construção Civil
Aposentado: por tempo de contribuição

     O coral tinha como lema: " Alegria e canto a vida inteira".
Também cantavam nos cultos e enterros. Quatro de seus participantes faleceram em consequência do tifo já no primeiro ano de sua existência.
     A vida social, as danças, as noitadas artísticas, o teatro, tudo girava em torno da Sociadade de Cantores, que despunha de ótimas vozes. Basta lembrar Fritz Birkholz, que de pois morrera de uma maneira trágica, ede seu amigo Peter Koch, o fenomeno tenor, que, que, devido a sua bela voz, recebera na Alemanha excelentes propostas às quais renunciara para procurar uma nova pátria na mata virgem.
     Sob a direção de Erich Schild o coral teve seu rendimento máximo.  Foi ensaiado o Hino Nacional Brasileiro, que háo pouco tempo antes havia sido composto para corais a quatro vozes.  Para ensaiar o Hino , cada cantor teve que ir individualmente na casa do dirigente.
      Havia lugar para festas à beira-rio, onde foram preservadas as velhas árvores de sombra.  De lá a "saudação dos cantores" ecoava com bastante ímpeto sobre o grande rio e suas margens cobertas de densas florestas.  Cantavam: "Por que estais afastados, tu e tu?   Vinde, seis mãos trabalham mais que duas...", uma das suas melhores canções.   Em todos os festivais de coros, como participantes sempre muitas ativos, os cantores de Porto Feliz conquistaram os primeiros premios.
                           (continuação segue)

INSTRUÇÂO LEONISTICA ESPECIAL

   Instrução Leonistica Especial para Posse da nova diretoria do Lions Clube de Mondaí.
    Em nossa Instrução de hoje falamos de uma menção especial que diz sobre "liderança" e queremos dedicá-la aos nossos companheiros, companheiras e domadoras e, em especial à nossa Presidente Lizélia Rubert, que hoje (28,06,2013)tomará posse  e ficará a frente de nosso Lions Clube  no ano Leonístico 2013/2014.
     Uma liderança para se tornar eficiente e ativa necessita conciliar a técnica e a arte de conduzir pessoas, para participarem com prazer e responsabilidade, das metas que a liderança tem como objetivo alcançar.  E esta se torna mais eficiente quando se tem motivos comuns para um determinado agrupamento humano, como o serviço desinteressado ao próximo e a comunidade, através da filosofia leonística.
     Nós, Companheiros, Companheiras e Domadora, temos a grande oportunidade de praticar esta liderança nos nossos clubes, assim como nos locais de trabalho, nas nossas igrejas, em associações comunitárias, contribuindo assim de uma maneira decisiva para que nossos liderados se tornem cônscios da sua responsabilidade em torno do ideal comum de todo membro do Lions Clube, que é o serviço desenteressádo a sua comunidade onde atua.
     E para terminar, nada mais oportuno que lembrar as palavras de Melvin Jones, o fundador deste movimento maravilhoso que tem dado tantas glórias e satisfação aos que fazem parte dele, como nós, Leões e Domadoras de todo mundo.
     Dizia ele:" A maioria dos homens e mulheres no dia-a-dia da sua vida, não tiveram a oportunidade de serem lideres do seu grupo, no entanto, cada sócio de um Lions Clube, tem essa oportunidade"
     Nossos parabéns ao Companheiro Milton e sua Companheira Marli, pelo excelente trabalho realizado em favor dos mais necessitados e, o mesmo sucesso desejamos a nossa Presidente Lizélia, Gestão 2013/2014, que está assumindo o cargo de Presidente do Lions Clube de Mondaí.

ONDE SE CANTA...

     Já no berço da colonização deveria existir música e canto.  Com a primeira viagem da "Timbaúva", com os homens  do construtor Schüller, veio Adolf Fritz, trazendo cosigo uma gaita, que, de noite soava no acampamento.  Poucos meses depois, Ricardo Grüggemann, Sidônio Sörensen, Frederico Kloschewski e Sepp Porsch formavam uma pequena orquestra. No ano de 1924 veio a Sr.a Heidensohn, cantora de câmara natural do México.  Juntamente com seu marido, um ex-capitão de navio, instalara-se perto da corredeira das Ervas a uns 20 Km Uruguai abaixo.  A 15 Km. na foz do Arroio Bonito, morava com seu marido,  a Sra. Utz, talentosa pianista vinda de Munique.  Ambas as mulheres ajudaram seus maridos no trabalho pesado da roça, mas de vez em quando alegravam os moradores da sede com suas apresentações.   Grande capacidade e talento artístico expressava também o dueto de violino de Erich Schild e Hans Schrage.
     Mas o que tornou Porto Feliz conhecida, foram seus cantores.   Já no dia 24 de agosto de 1924, pela iniciativa de Ricardo Brüggemann, foi fundada a Sociedade de Cantores de Porto Feliz.  Vinte e sete cantores ativos e dezenove membros passivos foram os fundadores.  Brüggemann, presidente eleito por unanimidade de votos, também foi o seu primeiro dirigente.
             (continuação segue)

MOVIMENTO LEONISTIC E SUA FUNAÇÂO

      O movimento leonistico teve início em 1917, nos Estados Unidos; sendo seu idializador e fundador o cidadão Melvin Jones. Esta fundação ocorreu em 7 de junho de 1917 levando o nome de Associação Internacional de Lions Clubes.
     Houve um crescimento extraordinário da Associação, que expandiu se para quase todos os países do planeta.
      O leonismo está representado em aproximadamente 206 países com m/m 1.500.000 associados, e por 52.000 clubes.
       No Brasil, a convite de um Companheiro Leão
do Lions Clube de Montevidéu, Uruguai, foi fundado à 16 de abril de 1952 o primeiro Lions Clube, na cidade de Rio de Janeiro. No Brasil são aproximadamente 1.900 Lions Clubes, atuando em todos os estados brasileiros, em todas as frentes; visando sempre a qualidade de vida e bem estar do indivíduo. Santa Catarin teve seu primeiro Lions Clube em 1953, fundado na cidade de Itajaí.
     Já Mondaí teve seu lions Clube fundado em 7 de Maio de 1977, apadrinhado pelo Lions Clube de Palmitos (SC). No oportunidade com 30 Companheiros Leões e 30 Domadoras, como sócios fundadores. Atualmente o Lions Clube de Mondaí conta com 22 companheiros, 26 companheiras e 5 domadoras, um total de 53 membros.  Seu atual (ano leonistico 2012/2013) é o Companheiro Milton e sua Companheira Marli Tatsch.
As fotos: Sócios remanescentes Fundadores e, Visita go Governador de Distrito.

A OBRA CULTURAL A BEIRA DO URUGUAI

                      (continuação Fundação de Porto feliz)
        Os assistentes espirituais da comunidade nem sempre eram os mesmos: depois de Bernsmüller vieram os pastores Stierle e Kummer.  A familia Ramminger, entretanto, continuou dando seu apoio à Igreja e à Escola, mesmo depois de Larl Ramminger ter entregue seu cargo de pastor e sua filha Elizabeth o de professora.  O pastor aposentado dava aula dominical para os jovens e, em dias de semana, além de trabalhar no grande pomar, ensinava a língua inglesa para os filhos dos colonos. "Elim", a casa com um grande átrio e com seus múltiplos quadros e lembranças da China, onde ele trabalhava como missionário, irradiava paz e tranquilidade.   Representava refúgio para muitos necessitados e solitários que lá recebiam novo ânimo para enfrentar os problemas da vida.
     A fé cristã dos membros dessa e de outras famílias e a participação de muitos colonos no setor artístico e cultural ajudaram a dar a Porto Feliz a proteção que lhe era destinada ao lado do desenvolvimento material e que causava grande admiração a todos que chegavam à colônia.
                                  (continuação segue)

A LEI PENAL DO BRASIL:

       Quando éramos crianças e fazíamos coisas erradas, nossos pais chamavam à nossa atenção.  Eles estavam preocupados com o nosso futuro. 
Na hora, não entendíamos a razão da punição.  Sabiamos apenas que doía.
Mas, quem teve a felicidade de ter pais que sabiam disciplinar, possui, hoje, um bom caráter.  Podemos afirmar que uma boa disciplina e uma boa educação formam um bom caráter!!

A OBRA CULTURAL A BEIRA DO URUGUAI

              ( continuação - Fundação de Porto Feliz - de Arno Koelln)

       Além da escola da sede, com seis séries,  onde lecionavam  também a Sr.a. Emmi Maintzusen e a Sr.a. Gertrud Klemm, nascida Faulhaber, e da escola da comunidade evangélica luterana, que teve sua melhor fase sob a direção do pastor Becker,  Porto Feliz ainda contava com um estabelecimento de ensino para a juventude.  Essa escola complementar foi dirigida com grande entusiasmo e dedicação, gratuitamente, pela Sr.a. Maria Schild.  Inicialmente as aulas foram ministradas na casinha de agrimensura da sede, depois no "Lug-ins Land",  sua nova casa com as altas e afiladas cumeeiras, onde lecionava na espaçosa varanda, com magnífica vista sobre o Uruguai. Na frente da casa, no gramado, cantavam-se hinos e ensaiavam-se  danças folclóricas.
     Nas noitadas de leitura de obras clássicas, para os mais adiantados, liam-se, discutiam-se e apresetavam-se os dramas de Schiller e Goethe como também peças de autoria da Sr.a. Faulhaber.
O centenário da morte do poeta Goethe foi lembrado com uma digna homenagem.
            (Continuação segue)

A LEI PENAL DO BRASIL

      A lei penal do Brasil faz diferença com quem ainda não tem 18 anos.
Menores, teóricamente , não podem ser penalizados.   Alquém responde por eles.  Se um rapaz de 16 anos dirige um carro emprestado e atropela um pedestre, o dono do veículo vai responder processo.   A culpa é estendida a outro. A desculpa da menor idade não diminui a responsabilidade - O fato de cada um ser responsável por si nos incomoda, pois sempre fugimos da culpa.   Quando nos damos conta dos nossos erros, especulamos motivos e razões fora de nós.   Pensamos: "Fiz isso porque outros me induziram a tal".  Ou: minha educação  e o exemplo do lar me deixaram assim!!!

A OBRA CULTURAL A BEIRA DO URUGUAI

                 (continuação história de Fundação de Porto Feliz - Arno Koelln, Mondaí)
     O professor Brüggemann também mantinha uma escola de música para aprendizagem de violino e promovia concertos com seus alunos, organizando um coral misto  para adultos, no qual ensaiava principalmente músicas tradicionais e populares.   Além de todas essas atividades, ainda exercia função importante no departamento de teatro anexo ao Coral Masculino, sendo também fotógrafo.
     O nível de ensino em Porto Feliz era excelente.  O alto rendimento educacional foi elogiado por vários inspetores escolares.  O princípio da colonização homogênea, contudo, teve que ser abandonado, ao contrário do que aconteceu em Porto Novo, onde esse princípio demonstrou suas vantagens em muitos setores.   No lado evangélico, porém, as coisas eram mais complicadas.
     Desde o início da colonização, também chegaram a Porto Feliz seguidores de outras confissões, além de católicos e batistas.  No ano de 1926, constituiu-se, sob a orientação do pastor Lehenbauer, uma comunidade evangélica luterana do Sínodo Missouri , fundando sua própria escola.  O padre Rick S. J., um dos fundadores da colônia de Porto Novo, rezou a primeira santa missa no velho barracão dos imigrantes, no mesmo ano de 1926.  A partir de 1928, o padre Ofenhitzer, de Porto Novo atendia a pequena comunidade católica que estava se formando.
     Frente a essa realidade, a Assembléia Geral da Liga Escolar dicidiu anexar esta à comunidade evangélica, já que os sócios das duas organizações eram praticamente os mesmos.   Todas as escolas da até então Liga Escolar continuaram sendo escolas da comunidade.  O pastor Bernsmüller foi o sucessor do pastor Scheible. 
   -            (ontinuação segue)

ESCOTISMO NO BRASIL

     O movimento fundado em 1907, pelo primeiro Lord Baden-Pomel of Gillwell (Robert Stephen Smyth Baden-Powel (1857-1941), tendo por objetivo dotar cada nação, separadamente forte (resolução aprovada pela Conferência Internacional Escoteira, reunida em Copenhagen, em agosto de 1924.  O escotismo é essencialmente, método educacional e forma de vida.
     O Brasil viu sua primeira tropa escoteira em 1910, seguida por numerosas outras nos anos posteriores e, a 4 de novembro de 1924, surgiu a União dos Escoteiros do Brasil, a quem cabe a orientação e fiscalização do movimento Escoteiro no Brasil.
     A foto a baixo é de 1929 e nos mostra a primeira turma de Escoteiro de Mondaí, tendo como Chefe o Professor Fritz Brüggmann.  Mais tarde outro grupo se formou.  E em 1983 foi criado o grupo de Escoteiro Yucumã que, atualmente é composto por 85 integrantes, destes 12 chefes.  O Grupo dos Escoteiros Yucumã de Mondaí está instalado em sua própria sede.

A foto nos mostra a boa fase do grupo de Escoteiros Yucumã de Mondaí hoje.

A OBRA CULTURAL A BEIRA DO URUGUAI

              (continuação fundação de Porto feliz, escrita por Arno Koelln- Mondai)
     Conforme o 2.o parágrafo do regulamento da Liga Escolar de Neu-Wirttenberg, era obrigado o ensino da língua portuguesa.  Faulhaber, que há anos era presidente da Liga Escolar da Serra no Rio Grande do Sul, escreveu um livro de História do Brasil com perguntas e respostas, já que não havia obras do gênero.  O professor Harre, que lecionou de fins de 1925 até fins de 1926, teve que abandonar seu cargo, pois não dominava suficientemente a língua nacional.  Ele foi substituído pelo professor Frederico Brüggemann.  A partir de julho de 1927, a administração municipal de Chapecó apoiava a escola da sede, com 130 mil réis para ambos os professores.   As escolas da colônia não receberam ajuda e continuavam dependendo de mensalidades e contribuições espontânias. 
     O professor Frederico Brüggemann lecionava de manhã na escola da sede e de tarde na Linha Lajú, até que lá se encontrasse outro professor.  Ele foi o fundador e dirigente do primeiro grupo de escoteiros, não somente do oeste catarinense, como provavelmente de todo o Estado.  Para que melhor conhecessem sua terra, os escoteiros faziam longas caminhadas, por exemplo para Iraí ou Porto Novo ou acampavam embaixo dos pinheiros de Iporã.  Ainda hoje são encontrados os monumentos que construíram no alto dos morros nos quais foram os primeiros a subir.
                ( Continuação segue)

A OBRA CULTURAL A BEIRA DO URUGUAU>

           (Continuação Fundação de Porto feliz - Arno Koelln Mondai)
     A Empresa Colonizadora doou à liga uma área de 3.800 metros e o sr. Erich Schild, formado em arquitetura, encarregou-se do planejamento e direção da construção da nova escola.  Esta deveria possuír salas de aula espaçosas, biblioteca, sala dos professores e uma grande varanda que também pudesse ser utilizada para o ensino.  Da mesma forma, a construção serveria de local para cultos, reuniões, consertos e para a realização de festas escolares e da comunidade.   O pastor Karl Scheible, sucessor do pastor Ramminger, morou na sala de professores até a vinda de sua esposa, quando a Empresa colocou uma pequena casa à disposição do jovem casal.  O primeiro concerto foi realizado para custear o transporte e taxas alfandegárias de um harmônio doado pela Alemanha.
     O terreno adjacente à área escolar foi doado à Igreja.
     Asr.a Maria Schild organizou a biblioteca, para a qual seu pai, o diretor Faulhaber, doara os primeiros livros.  À biblioteca era dada uma importância muito  grande, não só como fonte de saber, mas também porque os livros deveriam ser uma compensação e equilíbrio para o serviço pesado dos colonos,   trazendo-lhes descanso e distração.
     A língua nacional era muito considerada. A sr.a  Margarete Fertsch realizou um curso noturno, para ensinar os elementos rudimentades do português aos colonos vindos da Alemanha.
       (continuação segue)