quinta-feira, 9 de maio de 2013

A OBRA CULTURAL A BEIRA DO URUGUAI

         Continuação Fundação de Porto Feilz    (Escrito por Arno Koelln Mondaí)

     Em Porto feliz, os colonos apenas receberam a quantidade de terra que eles conseguiriam cultivar com a força de suas familias.  A especulação de terras deveria ser evitada, por isso o contrato de compra exigia que se construíse na terra adquirida, dentro de dois anos.
     Quanto ao estilo das casas, Faulhaber dizia;  "as residências ideais devem possuir uma varanda, por causa do clima e também porque uma casa sm varanda antes parece ser uma gaiola".
     Já há cinquenta anos, Faulhaber era totalmente contra a derrubada da mata nos declives e morros, pois "a chuva rapidamente leva a terra fértil, restando apenas a rocha nua.  Não basta que existem homens com carecas?"   Os morros coberto pelas matas, em torno de Porto Feliz, deveriam ser poupadas e servir de parque natural, com caminhos para passeios, lugares para pique-niques e belvedores.
     O diretor e sua esposa viam a chave para o desenvolvimento do país, naquilo que torna a vida digna e ser vivida", ou seja, no desenvolvimento intelectual.   Porto Feliz  deveria ser edificado sob o modelo de Neu-Wirttenberg e o maior desejo do casal Faulhaber era o de continuar o seu trabalho cultural de maneira mais ampla na beira do Uruguaí.
     Escola e Igreja já sempre estiveram intimamente ligadas.   No plano de colonização da Empresa Chapecó-Peperi Ltda., Porto feliz estava prevista como colonização evangélica e, rio abaixo, Porto Novo (Itapiranga) como católica.  Com a homogeneidade das colonizações, a dispersão das forças de desenvolvimento poderia ser evitada, pois uma comunidade forte implica numa escola viável.
     (Continuação segue só a partir de 21,05,13)

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