quarta-feira, 31 de outubro de 2012




Continuação dia 31 de Outubro ; Dia da reforma
“Os comissários e subcomissários encarregados depregar as indulgências limitaram-se até agora a gabar suas vantagens e a incitar o povo a adquiri-las. Nunca os ouvistes explicar aos seus ouvintes o que é na realidade a indulgência, a que se aplica e quais os seus efeitos.
No dia 31 de outubro de 1517,  por volta do meio-dia, Martin Luter afixou à porta lateral da igreja do castelo de Wittenberg as 95 teses, antecedidas pela seguinte intrdução:
“Controvérsia destinada a mostrar o valor das indulgências. Por amor à verdade e no afã de traze-la à luz, é preciso que haja, em Wittenberg, uma discussão sobre as afirmações abaixo, de responsabilidade do padre Martin Luter, mestre em artes livres e em teologia e professor da universidade. Por esta razão, pede=se aos que não puderem comparecer ao debate verbal que o façam por escrito. Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amem”
Mas a polêmica com Prieiras não acaba aí. Ela duraria vários anos.  Em 1520 Luter publica uma obra do adversário, em que este resume seu pensamento sobre o papado, fazendo-a  acompanhar de notas, um prefácio e conclução.
O problema se agravara dia a dia. A 16 de maio de 1518 Luter proferia um sermão em que protestava contra a constante ameaça de excomunhão que seus adversários faziam pezar sobre sua cabeça.
Sem dúvida a luta contra a Refoma complicava bastante a vida de Luter, mas apesar disto ele continuou a dar seus cursos na Universidade de Wittenberg e a fazer suas pregações dos quais nada tinham a ver com a questão das indulgências.
O príncipe eleitor da Saxônia se nega a levar Luter a Worms, como lhe pedira o imperador, mas manda perguntar ao professor de Wittenberg qual seria sua atitude no caso de ter de comparecer à dieta.
           (continua...........)









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