Continuação fundação de Porto Feliz; (escrita por Arno Koelnn)
Assim, a 1o. de dezembro de 1922, chegava a Porto Feliz a família pioneira: Ricardo Brüggemann com sua esposa Emma, nascida Gerlof, e seus filhos, Emmi, Ricardo, Walter e Erich. Vieram de carroça deste Zanata até o Rio da Várzea, levando consigo gêneros de primeira necessidade para os seis primeiros meses. Logo no início, quando seguiram viagem na canoa "Timbauba", quase sofreram naufrágio. A embarcação perdera rumo em pleno canal e ameaçava sossobrar na corredeira do Rio da Várzea. Foi preciso agir com extremo cuidado para evitar uma tragédia.
Brüggemann interpretou o acontecimento como um alerta: no futuro as mulheres e crianças deveriam contornar a perigosa corredeira por via terrestre.
A família instalou-se inicialmente no prédio da Administração, recém construída. Uma pequena casa, parte da qual foi usada como escritório, lá onde ainda hoje vê-se as sapatas de pedra sobre as quais estava assentado o cofre da Administração da Empresa.
A senhora Brüggemann não tirava os olhos de seus filhos, pois, próximo ao ribeirão Capivara foram encontrados rastros de onça.
O Natal estava chegando. Os homens que trabalhavam sob as ordens do construtor Schüler pensavam saudosamente em suas famílias que permaneciam em Neu-Württenberg. Seis deles solicitaram licença para visitá-las e puseram-se a caminho pela Picada do Prado, levando quatro dias para chegarem em casa.
(continuação segue)
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