sexta-feira, 7 de junho de 2013

A OBRA CULTURAL A BEIRA DO URUGUAI

              (continuação fundação de Porto feliz, escrita por Arno Koelln- Mondai)
     Conforme o 2.o parágrafo do regulamento da Liga Escolar de Neu-Wirttenberg, era obrigado o ensino da língua portuguesa.  Faulhaber, que há anos era presidente da Liga Escolar da Serra no Rio Grande do Sul, escreveu um livro de História do Brasil com perguntas e respostas, já que não havia obras do gênero.  O professor Harre, que lecionou de fins de 1925 até fins de 1926, teve que abandonar seu cargo, pois não dominava suficientemente a língua nacional.  Ele foi substituído pelo professor Frederico Brüggemann.  A partir de julho de 1927, a administração municipal de Chapecó apoiava a escola da sede, com 130 mil réis para ambos os professores.   As escolas da colônia não receberam ajuda e continuavam dependendo de mensalidades e contribuições espontânias. 
     O professor Frederico Brüggemann lecionava de manhã na escola da sede e de tarde na Linha Lajú, até que lá se encontrasse outro professor.  Ele foi o fundador e dirigente do primeiro grupo de escoteiros, não somente do oeste catarinense, como provavelmente de todo o Estado.  Para que melhor conhecessem sua terra, os escoteiros faziam longas caminhadas, por exemplo para Iraí ou Porto Novo ou acampavam embaixo dos pinheiros de Iporã.  Ainda hoje são encontrados os monumentos que construíram no alto dos morros nos quais foram os primeiros a subir.
                ( Continuação segue)

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