quarta-feira, 10 de julho de 2013

A CONSTRUÇÂO DA ESTRADA DO PRADO

     Os oficiais das tropas leais, chefiadas pelo coronel Claudino Nunes Pereira, admiraram-se quando chegaram a Porto Feliz.
     A frente de suas tropas do 1o. Regimento de Cavalaria da Brigada Militar, dos Bo, 9o, e 25o. Corpos Provisórios e de uma Seção de metralhadoras pesadas, chegaram exaustos ao Rio Uruguai.  Após quarenta Km de caminhada no mato, seguindo o estreito "Pique do Prado",  não imaginavam encontrar na margem direita do rio uma cidadezinha de uns 400 habitantes, com administração, escola, serraria e moinho. estabelecimentos de manufatura e casas de comércio.
      Um verdadeiro posto avançado de civilização no sertão, porém sem estrada de acesso; desligado do mundo exterior, numa espécie de ilha para exilados e malfeitores!
      No escritório da Empresa tomaram conhecimento do motivo deste singular estado de coisas que consistiria na recusa das autoridades governamentais riograndenses de dar o seu consentimento para a construção duma estrada interestadual de interesse vital para a colonização.
     Os oficiais prometeram solucionar o problema e, realmente, com a intervenção do coronel Claudino Nunes Pereira, o governo em Porto Alegre concedeu finalmente à Empresa a permissão para construir a Estrada do Prado que ligaria o Estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A tão esperada ajuda do Estado, porém, não se concretizou, obrigando os sócios da Empresa a fazer vultosos emprestimos para custiar essa obra.  Com essa finalidade arriscariam os próprios bens.  Só assim, com um desesperado reforço foi resovido o "Problema número um"  de Porto Feliz.
              (cotinuação segue)

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