No mesmo dia da conclução e inauguração festiva da Estrada do Prado, ligando a colônia à rede de estradas do Estado do Rio Grande do Sul, a 28 de janeiro de 1926, também chegaram a um acordo positivo as conferências iniciadas entre Faulhaber e a Sociedade Popular Católica. Essa comprou nesse dia os primeiros 100 lotes coloniais e reservou-se a preferência de compra para mais 900, além da sede de Porto Novo.
Esta região, entre o arroio Macuco e Peperi-Guaçú, desde o início permanecia reservada para colonos de confissão católica. Os agrimensores que lá trabalhavam sob a direção de Ricardo Brüggemann, entre eles Ernesto Mayntzusen, Ernesto Fertsch, ErichSchaarschmidt, GustavIsernhager, Otto Schmidt e outros, receberam ordem de acelerar a medição e divisão das terras em lotes coloniais. Até a conclusão da estrada que ligaria Porto Feliz a Porto Novo, iniciada nas duas extremidades ao mesmo tempo, os compradores de terras desciam, de canoa o Rio Uruguai, incluindo cargas e, também, o locomóvel para a primeira serraria.
Mais tarde a Sociedade União Popular comprou da Empresa Chapecó-Peperi Ltda. 2.340 lotes coloniais de 25 ha. cada um. Porto Novo crescia e prosperava sob uma direção segura e enérgica, incentivada e apoiada pela Igreja Católica, denominado "Itapiranga" desde 1929, tornou-se Distrito em 1931. Como Município é hoje um baluarte econômico e cultural no último recanto do Oeste catarinense, na divisa com a Argentina.
(continuação segue)
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