Continuação Fundação Porto feliz (escrito por Arno Koelln-Mondaí)
O auge foi quando, em 1931, o grande festival de coros se realizou em Porto Feliz e o dirigente Wegermann, de Neu-Württenberg dirigiu o enorme coral formado pela união de todos os corais presentes. Por pouco esses dias festivos tiveram um triste fim, pois o automóvel que levava os cantores de Neu-Wirttenberg, capotou quando voltavam. Os cantores foram despejados no mato da "estrada do sertão", mas sem que alguém se machucasse com gravidade.
Mais tarde, sob grandes sacrifícios e muitos trabalhos voluntários, foi construida a casa da sociedade, na Rua do Engenho. Nas paredes do grande salão de festas estavam os quadros, feitos de madeiras de lei brasileiras, com sentenças significativas, verdadeiras obras de arte, entalhadas por Peter Koch, sob a bandeira verde-amarela com o símbolo da lira. Todos os sábados havia ensaio do coral neste salão. Os compradores de terra, que vinham das velhas colônias, gostavam de assistir aos ensaios. Alguns deles, depois de aqui instalados, também se tornaram membros ou cantores. Ser cantor era uma honra, uma distinção.
A sociedade de Cantores de Porto Feliz oferecia aos moradores força e ânimo para a difícil luta pela sobrevivência. É impossível omitir sua existência dentro da história desta colônia.
(continuação segue)
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