(continuação fundação de Porto Feliz editado por Arno Koelln - Mondaí)
Os trabalhos de construção da estrada, cujo traçado o agrimensor da Empresa, Ernesto Fertsch, já tinha definido, foi iniciado e concluído com a maior rapidez.
Sob entusiasmo geral, no dia 28 de janeiro de 1926 chegaram os primeiros veículos. Tratava-se dos automóveis de Krummenauer, Wofgang Löw, Bruno Dombrowski e de dois carros de carga da Empresa, todos recebidos festivamente.
O tráfego pela estrada recém aberta passou a ser intenso. Walter e Willy Faulhaber, filho e sobrinho, respectivamente,do diretor da Empresa, ficaram encarregados dos caminhões da mesma.
As firmas comerciais como Waldemar Glufke e Athanásio Schick e outros não tardaram em adquirir os seus cargueiros. Por via terrestre os madeireiros Leopold e Wolfgang Löw, Schrage& Filhos e Emilio Schrägle, puderam então entrar com locomóveis para suas serrarias em Porto Feliz.
O complicado e perigoso acesso à colônia por via fluvial estava eliminado, o problema mais importante de sua sobrevivência parecia resolvido. Na realidade, esta estrada, chamada"estrada do sertão", por toda sua extensão de 40 Km passar pela mata virgem, continuou sendo a grande preocupação durante décadas.
Após cada precipitação pluvial a estrada se transformava num leito de barro, que, apesar de repetidos retoques e da construção de pontilhões de madeira roliça, só era transitável com muito sacrifício. Nessas precárias condições, uma viagem de Porto Feliz a Barril (Frederico Westphalen) levava três ou mais dias.
(segue continuação)
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