sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A Dificil Decisão

       (Contin. Histór de Mondai - Edit. Arno Koelln)  
      Iniciava o ano de 1922 em que se comemorava o centenário da independência do Brasil.
Há anos esperava-se inutilmente pela decisão do processo judicial movido pela Companhia
 Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande contra o Estado de Santa Catarina.  A empresa de
colonização, fundada em 1919, acumulava despesas por causa da "questão de terras"  que
já subiam a mais de 90 contos de réis.
      O contrato social da empresa sofrera novas alterações.  A firma Gomes, Sturm & Cia.
retirara-se sendo substituída pelo médico Dr. Otto Schmiedt e pelo advogado Dr. Antonio
Bitten court Azabuja.
      O Estado de Santa Catarina que anteriormente já havia concedido uma pequena área de
terras a oeste do rio Chapecó à firma Bertaso, Maia & Cia. decidira finalmente encerrar a
"questão de terras" fechando contrato com a Colonizadora Oeste Ldta.
      Chegara a hora decisiva: realizar o projeto ou desistir definitivamente do mesmo.
      Confiando nos seus antigos direitos, já documentados, a Empresa Chapecó-Peperí Ldta.,
resolveu em assembléia geral de 24 de abril de 1922, na cidade de Carazinho, iniciar com a
colonização do território compreendido entre o Rio das Antas e o Rio Peperi-Guazu até que
a "questão de terras" fosse solucionada
      Embora essa posição conciliatória colaborasse para a solução do processo judicial, furtou
à empresa a possibilidade de realizar a projetada colonização das terras em frente a Irai onde
Já havia uma estrada construída. A colonização do perímetro Antas -- Peperi, forçada pela
 "questão de terras" entre o Estado e a Companhia Estrada de Ferro, sem a existência de
estrada de acesso, constituíu pesado encargo para a colonização que iniciava. (continua...)
 

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