quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A VANGUARDA

       (....Continuação história de Porto Feliz  escrita por Arno Koelnn)   
       Jacob Schüler tinha a incumbência de partir imediatamente de Neu-Württenberg para
Porto Feliz com um grupo de qualificados operários a fim de ali iniciar as primeiras construções.
Além de Schüler o grupo era constituido por Albino Bornholdt, Adolf Fritz, Wilhelm Gaertner,
Carlos Gaertner, Wilhelm Borckhardt, Leopold Borckhardt, Helmut Schmidt, Reinhold
Schmidt, Robert Benz, Suedmann, Lagasse, Matzenbacher e o cozinheiro Luiz de Almeida.
        A partida do grupo teve que ser adiada diversas vezes em virtude da chuva persistente,
tendo um atraso total de quatorze dias.  Finalmente partiram a 22 de junho de 1922.
       O equipamento, constituído principalmente de ferramenas, material de construção, armas
e gêneros alimentícios para seis meses, foi transportado em três grandes carroções de carga,
cada um puxado por oito mulas.  Duas carroças pertenciam a Napolião Malheiros e a terceira
a Frederico Forbrig, cujo filho Wilhelm acompanhara o transporte a fim de poder assumir os
transporte futuros.
       Os homens só podiam ir sentados nos carroções quando a estrada ia morro abaixo, pois
as mesmas avançavam lentamente, devido a pesada carga e estrada cheia de irregularidades.
Em vila Seca (Condor) começou a chover novamente e os animais foram desatrelados à
espera de que o tempo melhorasse. O mesmo aconteceu em Palmeira, depois de dois dias de
viagem pelo campo. Nesta velha e sonhadora cidadezinha a "barba de bode" crescia em plena
praça.  Foi uma alegria encontrar um velho rancho e pasto para os animais de tração.
       Na "Boca da Picada", atual Seberí, podia-se ainda fazer pequenas compras na loja de
Antônio Zanata.  Pernoitaram num local onde havia uma nascente d,agua que já na época era
conhecido por "Barril", onde mais tarde surgiu o povoado de mesmo nome, hoje cidade
Frederico Westphalen.

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