sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Continuação: A fundação de Porto Feliz


     Para evitar desavenças futuras e aproveitar todos os recursos para o  sucesso do emprendimento,
Faulhaber propôs ao chefe dos balseiros, Vacariano, residente na foz do Rio das Antas, que
construísse com o seu pessoal as estradas dentro do perímetro da Colônia.  Como pagamento
 receberia dois lotes de terra junto à sua morada.  Vacariano mostrou-se muito satisfeito com esta
 proposta e prometeu todo o seu apoio a Faulhaber.
     Com vistas ao transporte fluvial até Porto Feliz, o Diretor entrou em contato com os moradores
das encostas do Rio da Várzea quando de sua viagem de volta.  Em Nonoai comprou do madereiro
Sezada madeiras de construção que deveriam ser transportadas para Porto Feliz via  fluvial
quando da primeira enchente do rio.
     Sob a condição de dar imediato início aos trabalhos, fechou-se em Palmeira um contrato com  o engenheiro Webering para a medição e demarcação de 200 a 300 lotes coloniais ao redor da
projetada sede.  Além disso Faulhaber propôs-lhe que participasse na empresa de colonização.
Pois, segundo uma carta do Diretor, "Webering é a mão direita do chefe da Comissão de Terras em
Palmeira, Dr. Frederico Westphalen.  Sem a participação de Webering não teremos a curto prazo
os 30 a 40 quilômetros de estrada via Prado.  Porém a construção dessa estrada é de importância
vital para o sucesso de nosso empreendimento".        (continua...)

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