Continuação: Fundação de Porto Feliz.escrito por Arno Koelnn - Mondaí
Em fins de março, Brüggemann sentiu-se muito surpreso ao ver desembarcar de uma frágil canoa um homem que se apresentou como sendo o pastor Walter Mummelthey, da direção do Sínodo Riograndense.
A Igrja Evangélica quis informar-se, logo de início, a respeito da nova colônia ao oeste catarinense, pois Porto Feliz tornar-se-ía uma colonização evangélica. Outra colonização, católica seria planejada em seguida, também às margens do Rio Uruguai.
O pastor Mummelthey fizera uma longa viagem. Viajara de Monte Negro a Palmeira. Aqui chegando, no entanto, viu-se obrigado a seguir por outro caminho, pois a "Vila" - como era denominada Palmeira, na época - achava-se sitiada por revolucionários; assim viajou de trem até a Estação Barro, seguiu a cavalo até Irani, passando por Itá, Passo dos Índios, Caxambú, até Ilha Redonda, e, de canoa, até Porto Feliz.
Depois de Brüggemann lhe ter mostrado tudo quanto merecesse ser visto, o pastor retornou o lugar na sua embarcação cambalhante, que em seis dias, o levaria de volta à Itá. Cinqüenta e cinco dias depois de sua partida estava ele de volta à sua paróquia em Montengro. (ontinuação segue)
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