(continuação) As preocupações com o ambiente começaram a difundir-se a partir da segunda metade do século passado, quando a humanidade percebeu que os recursos naturais são finitos, uma constatação enfaticamente divulgada, em 1972, pelo Clube de Roma, criado por intelectuais e políticos em 1968.
Entre as muitas iniciativas tomadas a partir de então, destacara-se o programa Justiça, Paz e integridade da Criação, desencadeado pelo Conselho Mundial de Igrejas, na sua Assembleia Geral, realizada em Vancouver, em 1983. O programa ficou conhecido como Processo Conciliar ou Processo Ecumênico. Aquela assembleia encarregou os delegados das 350 igrejas filiadas de desencadearem o processo, através de um debate amplo e da busca de sugestões, em suas comunidades locais, espalhadas pelos cinco continentes. Na assembleia seguinte, realizada em Seul em 1990, juntaram os resultados do amplo debate que contou com o saber popular e tradicional das diferentes regiões e com a participação de especialistas de todas as áreas. Com isso, os debates romperam os murros das igrejas e acabaram trazendo importantes contribuições para o encontro do Rio de Janeiro, onde a tríade eclesial Justiça, Paz e Integridade da Criação encontrou sua definição secular correspondente no termo Desenvolvimento Sustentável. (extraído do livro Quem vai alimentar o Mundo?, escrito por P. Silvio Meincke)
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