terça-feira, 6 de agosto de 2013

MORTE DE FAULHABER

                             (continuação Fundação Porto feliz)
      Numa viagem realizada pelo Diretor a Curitiba, em meados do ano de 1926, com o objetivo de prorrogar prazos de pagamentos, ele não encontrou nenhuma compreensão por parte dos representantes das duas empresas.  Em desgastantes negociações explicava a difícil situação em que se encontrava a Empresa Chapecó-Peperi Ltda.  e da necessidade de dar-lhe melhores condições para atender a todos os compromissos.  Parecia, porém, encontrar-se diante de um materialismo voraz  e selvagem sem sentimento humano; todo o seu esforço tinha sido em vão.
     Cansado e abatido, o Diretor retornava a Neu-Württeberg.   Quanto mais se preocupava com a situação, tanto mais se evidenciava que uma precipitada exigência de algum dos financiamentos de algum dos financiadores provocaria o caos total.
     Essa reação partiu de uma pessoa muito ligada ao empreendimento colonizador, proprietária de enorme fortuna; pessoa essa de nível intelectual bastante elevado, do qual só se valia para aumentar seus béns.
 Suas atividades visavam em primeiro plano vingar-se de reveses anteriores, procurando sobrepujar a razão com a força do dinheiro.  ao mover ação judicial, visando preservar seus interesses, essa pessoa deixava de agir conforme o combinado anteriormente.   Uma carta repleta de rancor e ódio, enviada pela mesma pessoa,  levou o Diretor Faulhaber ao desespero final.
        (continuação segue)

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