(continuação Fundação Porto feliz)
Numa viagem realizada pelo Diretor a Curitiba, em meados do ano de 1926, com o objetivo de prorrogar prazos de pagamentos, ele não encontrou nenhuma compreensão por parte dos representantes das duas empresas. Em desgastantes negociações explicava a difícil situação em que se encontrava a Empresa Chapecó-Peperi Ltda. e da necessidade de dar-lhe melhores condições para atender a todos os compromissos. Parecia, porém, encontrar-se diante de um materialismo voraz e selvagem sem sentimento humano; todo o seu esforço tinha sido em vão.
Cansado e abatido, o Diretor retornava a Neu-Württeberg. Quanto mais se preocupava com a situação, tanto mais se evidenciava que uma precipitada exigência de algum dos financiamentos de algum dos financiadores provocaria o caos total.
Essa reação partiu de uma pessoa muito ligada ao empreendimento colonizador, proprietária de enorme fortuna; pessoa essa de nível intelectual bastante elevado, do qual só se valia para aumentar seus béns.
Suas atividades visavam em primeiro plano vingar-se de reveses anteriores, procurando sobrepujar a razão com a força do dinheiro. ao mover ação judicial, visando preservar seus interesses, essa pessoa deixava de agir conforme o combinado anteriormente. Uma carta repleta de rancor e ódio, enviada pela mesma pessoa, levou o Diretor Faulhaber ao desespero final.
(continuação segue)
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