(continuação Fundação Porto Feliz)
Transitando pela inacabada Estrada do Prado, chegava a Porto Feliz um cavaleiro, dando noticias de que, na manhã do dia 8 de julho de 1926 o Diretor se suicidara.
Naquela noite, abaixo de chuva, o administrador Erich Schild, sua esposa e a pequena filha deslocavam-se rio acima na lancha a motor do experiente Zeca Arreia. Para vencer as corredeiras, agarravam-si em plantas ribeirinhas, impulsionanando assim o bote. Ao amanhecer do novo dia, alcançaram à margem do Rio da Várzea o automóvel que os esperava. Apesardas constantes chuvas e das estradas enlameadas, chegaram ao cair da tarde em Neu-Württenberg, onde todos oas moradores da colônia acercavam-se da casa dos Faulhaber. Pela ultima vez puderam ver a marcante fisionomia do querido pai que se tornara vítima do empreendemento que tanto amava - a colônia de Porto Feliz.
A trágica morte do conhecido e concietuado colonizador e lider, em protesto contra um materialismo deshumano, causou profunda consternação em todo o Pais e deu ao empreendimento colonizador o tão esperado adiantamento de prazos de pagamentos.
Friedrich Kreiser e adolfo Stangler assumiram, na condição de diretores, os destinos da Empresa Chapecó-Peperi Ltda. Passou a ser o objetivo dos demais sócios: Levar a cabo a obra de colonização às margens do Uruguai dentro dos planos de seu idealizador - que para tal entregou sua própria vida.
(Continuação segue)
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