terça-feira, 12 de março de 2013

A COLUNA PRESTES

           Continuaçãp Fundação Porto Feliz
     As guardas da Auto-defesa de Porto Feliz estavam em constante estado de alerta.  Corriam rumores de que o revolucionário Leonel Rocha se aproximava da colonônia com suas tropas.  Realmente subiu da foz do Rio Guarita pelo lado riograndense, mas logo regressou pela Picada do Prado rumo ao campo aberto da região de Palmeira. 
     O agrimensor Ernesto Mayntzusen que trabalhava com sua turma no vale do Rio Macuco foi o primeiro a ter notícia de que o capitão Luiz Carlos Prestes, com um numeroso exército, estava em marcha pelo mesmo caminho.  Suas tropas eram avaliadas em cerca de dois mil homens, apos a adesão aos revoltosos das guarnições de São Luiz e Santo Angelo.  Fortes contingentes de tropas legais ocupavam a estrada entre Palmeiras e Iraí e, em Cascalho, do lado catarinense, postava-se o Batalhão Bormann sob o comando do Coronel Zeca Maia.
     A 20 de janeiro chegaram, sob o comando do major Erasmo Cordeiro de Farias, os oficiais para entrar em conversações com os chefes da Auto-defesa de Porto Feliz.  Declararam que Prestes pretendia atravessar o Uruguai para prosseguir imediatamente a marcha para o Norte.  Sob a promessa de que teriam passagem livre, garantiram que as propriedades dos colonos seriam respeitadas.  Além do mais, nem se poderia pensar em resistir, dado o pequeno efetivo das guardas.    (Continuação segue)
 

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