Continuação Fundação de Porto Feliz (Arno koelln Mondaí)
Após diversas viagens de Faulhaber a Florianópolis e Curitiba e após repetidas e complicadas negociações, fez-se finalmente o acordo da "Questão de Terras". O estado de Santa Catarina confirmara à Companhia Ferroviária a posse das terras em litigio no município de Chapecó, com exceção da parte já reservada à "Companhia Oeste Catarinense" e à firma Bertaso, Maia & Cia.
No contrato definitivo, assinado a 28 de abril de 1924, no Rio de Janeiro, a Empres Chapecó-Peperí Ltda. recebeu para colonização as treze mil colônias, cada qual com 25 hectatres, entre o Rio das Antas e o Peperí-Guaçú, assim como a área entre o Rio das Antas e seu afluente, o Rio Sargento. Esse contrato trouxe para o empreendimento colonizador a solução para as incômodas questões de terra, e, ao mesmo tempo, a garantia de sua constitucionalidade assegurada pelos estados de Santa Catarina e Paraná e por duas companhias financeiramente bem situadas: da Companhia Ferroviária São Paulo- Rio Grande e da Brazil development and Colonizadion Company. Em vez de uma perspectiva totalmente incerta que pairava sobre colonização iniciada, estavam dadas as condições básicas para o desenvolvimento normal da colônia. O Diretor, no entanto, não pôde se dar ao luxo de gozar um momento de tranqüilidade, pois já se previa um novo empecilho de grandes proporções.
(continuação segue)
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