Fundação de Porto Feliz (Continuação) Arno Koelln - Mondaí
Pela situação criada, um procedimento violento não teria dado bom resultado, pois fatalmente teria causado grandes prejuízos à colonização. Mas o problema tinha que ser resolvido, e sendo após longas e desagradáveis discussões. Vacariano recebeu sessenta contos como pagamento por suas posses situadas na desembocadura do Rio das Antas, do Lajú e em diversos outros pontos na costa do Uruguai. Pelo restante do seu inventário, ou seja oitenta e quatro bois, quinze mulas e doze canoas, além de aproximadamente mil troncos de cedro já derrubados, encontrados na barranca, no mato ou já em forma de balsa, mais quarenta contos. A firma Maia, de Passo Bormann, encarregou-se dos cedros restantes de Vacariano.
Com esse preço de compra, verdadeiro absurdo na época, acreditou-se ter eliminado o último empecilho que pudesse travar a esperançosa evolução da colonização. Os sócios esperavam poder ingressar na comercialização da madeira. Entretanto, não o conseguiram, pois novos imprevistos surgiam. Continuação segue)
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