Funação de Porto Feliz (continuação)
No Rio Grande do Sul lavrava a revolução. Os rebeldes encontravam-se entre "Boca da Picada" e Palmeira. Entretanto prosseguia-se com os trabalhadores de construção à margem direita do Uruguai.
No início de agosto de 1923, a serraria foi posta em funcionamento, sob a direção do competente técnico Frederico Kloschewski. Ela começava a fornecer a madeira necessária para a construção de casas e pontes. Os serviços de medição de terras e construções de estradas continuavam mata a dentro. Devido à afluência de refugiados vindos do Rio Grande do Sul, não faltava a mão-de-obra. Entretanto o fornecimento de mantimentos tornava-se cada dia mais crítico.
As regiões de Iraí e Rio da Varzea haviam sido saqueadas. Bepi Tato, que até então trazia farinha e banha transportada em lombo de burros através da picada do Prado, há muito tempo ficara ausente. O sal e a banha foram racionadas. A situação parecia não ter saída. Aí dois homens tomaram uma resolução audaz, logo posta em prática. (onti. segue)
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