segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

E A ODISSÉRIA DO BARCO A MOTOR "OTTO"

   Continuação Fundação de Porto Feliz (Arno Koelln)
   
     Saiu-se à procura de peças sobressalentes para os reparos.  O pastor Weidemann e a firma colonizadora Luce, Rosa & Cia, de Itá, puderam socorrê-los.  O nível do rio, porém, baixava rapitamente.  Em vista disso, decidiu-se descer o rio à força de remos, apenas com metade da carga.
     Diante deles havia nada menos que trinta e duas corredeiras.  Não havia a possibilidade de conseguir um prático que conhecesse o rio, pois os que havia, ainda não tinham voltado da Argentina, para onde tinham seguido com balsas de madeira.  Asim aconteceu que o barco entrou no redemoinho "Mulato" e por pouco não foi a pique.  Depois de várias reviravoltas, o barco conseguiu escapar.
     Na foz do Rio Chapecó, o barco "Otto" encalhou, sem esperança de poder prosseguir. Diante deles a perigosa "Corredeira Comprida".  E o rio contava com pouca água.  Apareceu um caboclo, que morava solitário por ali, com sua pequena canoa para ajudá-los.  Fazendo várias viagens, conseguiu transportar a pesada carga até o seu rancho e "Otto" desencalhou.
     Finalmente, junto à embocadura do Rio da Várzea, eles puderam entregar o comando do barco aos corajosos irmãos Veit e Sepp Porsch.  E Porto Feliz persistia no meio adverso, tal como os regressantes se haviam virado.  Pois Deus ajuda os destimidos.
(continuação segue). 

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