Continuação Fundação de Porto Feliz (Arno Koelln)
Saiu-se à procura de peças sobressalentes para os reparos. O pastor Weidemann e a firma colonizadora Luce, Rosa & Cia, de Itá, puderam socorrê-los. O nível do rio, porém, baixava rapitamente. Em vista disso, decidiu-se descer o rio à força de remos, apenas com metade da carga.
Diante deles havia nada menos que trinta e duas corredeiras. Não havia a possibilidade de conseguir um prático que conhecesse o rio, pois os que havia, ainda não tinham voltado da Argentina, para onde tinham seguido com balsas de madeira. Asim aconteceu que o barco entrou no redemoinho "Mulato" e por pouco não foi a pique. Depois de várias reviravoltas, o barco conseguiu escapar.
Na foz do Rio Chapecó, o barco "Otto" encalhou, sem esperança de poder prosseguir. Diante deles a perigosa "Corredeira Comprida". E o rio contava com pouca água. Apareceu um caboclo, que morava solitário por ali, com sua pequena canoa para ajudá-los. Fazendo várias viagens, conseguiu transportar a pesada carga até o seu rancho e "Otto" desencalhou.
Finalmente, junto à embocadura do Rio da Várzea, eles puderam entregar o comando do barco aos corajosos irmãos Veit e Sepp Porsch. E Porto Feliz persistia no meio adverso, tal como os regressantes se haviam virado. Pois Deus ajuda os destimidos.
(continuação segue).
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