sábado, 23 de fevereiro de 2013

ULTIMOS EMPECILHOS (continuação)

   Continuação Fundação de Porto Feliz  (Arno Koelln)
     Sobre o já citado Zeca Vacariano, chefe dos balseiros, que já antes do início da colonização se alojara na desembocadura do Rio das Antas, circularam ainda hoje, diversas lendas e histórias. Pessoalmente contou que, antes de fixar-se no Rio das Antas, conseguiu parar e saquear um trem, para com isto poder pagar os ordenados atrazados de seus operários na construção de estradas, sobrando desse ato de violência, quarenta contos de réis, capital empregado para iniciar seu comércio de madeira no Rio Uruguai.
     Trabalhadores jamais lhe faltaram.  Quase todos eram criminosos e foragidos da polícia.  Diziam confiantes: "onde não há acusador, também não há juis".  A mata virgem oferecia completa segurança, tanto é que as palavras: "Deus é grande, porém o mato também!" (alguns chegaram a dizer "maior ainda") transformaram-se em provérbio, num dito popular.  (Continuação Segue)

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