Fundação de Porto Feliz, continuação (Arno Koelln)
Vacariano estava ciente de suas vantagens e preferênciais. Em breve colaborou com homens de influência de Passo Bormann, que tinham contratados com o Governo Estadual para a exploração da madeira. Sua posição se afirmava. A colonização em andamento só fortaleceu o seu empreendimento, pois tornou-se subdelegado de polícia. Sem fazer caso, mandava derrubar madeira nas regiões onde os agrimensores trabalhavam na divisão das terras em lotes coloniais. Fazia o que bem entendia. Ignorava-se em Florianópolis que o subdelegado , Coronel José de Oliveira se identificava com o comerciante de madeira Zeca Vacariano. Uma vez descoberta a trama, o mesmo foi despedido no início de abril, e Frederico Kloschewski foi nomeado subdelegado, porém sua nomeação somente chegou no mês de junho, após muitas cartas e telegramas vindos de Neu-Wirtenberg e de Carazinho.
Quando o subdelagado de polícia Kloschewski tentou impedir a derrubada ilegal de árvores em colônias vendidas, Zeca Vacariano passou a ameaçar Porto Feliz com um ataque. (continuação segue)
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