Continuação Fundação de Porto Feliz (Arno Koelln)
Os contatos entre as direções de Neu-Wittemberg e de Porto Feliz nuitas vezes foram interrompidas durante alguns meses, devido à guerra civil. Mensageiros corajosos como Adolf Fritz e Wilhelm Gaertner conseguiram ultrapassar as fileiras partidárias dos chefes guerreiros, levando as cartas, mas ficando expostos a sérios perigos.
Após desimpedida a estrada, o Diretor Faulhaber viajou para Palmeira, a fim de lá receber do engenheiro Webering o tão esperado mapa do primeiro perímetro de Porto Feliz. Depois de minucioso exame, constatou-se que os cálculos analíticos da superfície não eram exatos. O mapa estava incorreto e impreciso, sendo imposível mandá-lo a Curitiba.
Webering, que ingressara com o negociante palmeirense Francisco Martins como sócio do empreendimento colonizador, não enviara seus melhores homens para efetuarem os levantamentos, porém estes custaram muito dinheiro.
O ingresso dos palmeirenses na sociedade, que tinha em vista a construção da estrada do Prado, começavam a contrariar o objetivo almejado. Os desentendimentos foram inevitáveis e tiveram como conseqüência a saida imediata dos dois sócios. Webering e martins exigiram a devolução imediata, em moeda, de suas participações na sociedade, bem como uma elevada remuneração dos serviços prestados, das medições mal feitas. A situação criada provocou inúmeros incômodos e resultou em grande perda de tempo e dinheiro. (continuação segue)
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